O mais incrível é que aprovaram um projeto, reservando o levantamento dos custos para depois.Uma das afirmações lá em Brasília, é que o ano tem 365 dias, enquanto as escolas têm 200 dias de aula e os professores o direito de um mês de férias. Então, afirmam, existe espaço para aumentar uns 40 dias de aulas e manter o direito de férias dos professores.
O projeto votado no último dia 3 é um projeto de 2007, de autoria do ex-senador Wilson Matos (PSDB-PR), que é o atual reitor do Centro Universitário de Maringá-PR (CESUMAR).
O projeto que ainda carece da aprovação da Câmara dos Deputados, fará as mudanças no calendário escolar, somente quando entrar em vigor dois anos depois da publicação da lei no Diário Oficial da União, mas também só ocorrerá se a presidenta Dilma Rousseff sancioná-la.
Cada sistema de ensino escolherá e decidirá como usará estas horas a mais. A idéia é reinventar o tempo escolar, sem aumento de disciplinas. Opções serão oferecidas às escolas, mas cada sistema de ensino definirá o seu modelo de acordo com a sua própria realidade. Entre as alternativas (sugestões) que serão oferecidas, estão: aulas de reforço ou atividades culturais, trabalhos de projetos interdisciplinares, etc.
Uma das grandes preocupações, para a qual ainda não encontraram uma saída, é sobre o ensino noturno. Caso o projeto seja colocado em prática, os estudantes do horário noturno, também têm o mesmo direito, mas como aumentar a carga horária, para quem já estuda nesse horário por necessidade e geralmente já cansado de um longo dia de trabalho? Ainda não encontraram uma resposta para essa questão.
Outra novidade dentro do projeto é que vão limpar do mapa escolar brasileiro o horário de aulas das 11 h às 15 h, que muitos municípios brasileiros ainda praticam com intuito de atender algumas necessidades dos seus alunos.
Existem muitos projetos dentro do tema tramitando na Câmara e no Senado. O MEC enviará um parecer ao deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) sobre o tema. Mas, esse deputado diz que há dez projetos sobre o tema, sendo analisados em várias comissões do Congresso Nacional, e que ouvirá o Ministério da Educação para que o resultado final possa ser agradável a todos.
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