Conta-se, que um missionário que trabalhava na Birmânia - República Federal da Ásia - estando de férias, em seu próprio país de origem, comprou uma estátua representando um cão. Esse era de tamanho quase normal e fabricado em bronze. Embalou-o cuidadosamente e o levou para o seu campo missionário.
Estando em sua residência na Birmânia, colocou a estátua em lugar bem visível junto à porta de entrada. Todos que por alí passavam, podiam vê-la e muitas vezes, paravam para melhor olhar e admirá-la. Muito intrigados com a presença daquele cachorro de bronze ao lado da porta da residência do missionário, os birmanianos um dia perguntaram a ele:
- Por que razão você colocou esta estátua de cachorro diante da sua porta? O que ela representa para o Senhor?
- Ah, sim! É porque fico sozinho a maior parte do tempo em casa e preciso de um cão que me sirva de guarda e à noite, especialmente, me avise de algum perigo iminente - respondeu o missionário.
- Ora, mas o seu cão não vê nada, não percebe coisa alguma, não ladra e nem pode morder. Como poderá ele protegê-lo contra os assaltantes ou homens maus? O seu cão de guarda é apenas um pedaço de bronze ... - argumentaram ainda os birmanianos.
- Então, falou o missionário - E os ídolos que vocês adoram e a quem atribuem imenso poder são feitos de que? De madeira, de gesso, de pedra sabão, de metal, não é verdade? Eles também não vêem, não ouvem, nem entendem alguma coisa a mais do que o meu cão de bronze. No entanto, vocês se prostram perante eles, adorando-os e buscando a proteção de que necessitam! Quantas vezes tenho lhes falado, que só Deus é verdadeiro e que só Ele vê tudo e tudo ouve. Ele deu o seu Filho também por vocês, a fim de que "todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna". Portanto, deixem de lado esses ídolos cegos, mudos e surdos, e voltem-se para o Único Deus Vivo e Criador.
O grupo de birmanianos afastou-se silenciosamente, pensando e confuso. Cada vez que um daqueles pagãos, adoradores de falsos deuses, passava diante da porta do missionário, parecia que o suposto cão de guarda lhe dizia: "Assim (como eu) são todos os seus ídolos!"
Nós, evangélicos, certamente, não temos nos prostrado diante de uma imagem esculpida para adorá-la! Mas, muitas vezes os ídolos aos quais servimos se apresentam através da riqueza, do luxo, posições sociais, televisão, pornografia, internet e muitos outros. Eles ocupam a nossa mente, os nossos interesses e o nosso coração, tomando o lugar que por direito deveria pertencer unicamente a Deus.
Qual é o tipo de deus que você serve? É o Deus Criador e Sustentador dos céus e da terra? Ou um ídolo mudo, que não vê, não fala, não ouve, não anda, e não tem o poder de fazer nem o mal e nem o bem? Pense e reflita!
Extraído e adaptado da Agenda JUERP/1996
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário